Os caminhos que vão, às vezes, voltam.
Meu caminho se foi para longe daqui.
Não sei se o problema foram as minhas pernas que não
conseguiram acompanhar o ritmo pelo qual a vida me conduzia, ou se, de fato, o
caminho possuía labirintos, abismos, bosques; se era puro deserto.
De tão misturados, não sei dizer quem era o tortuoso ou o obscuro, mesmo que houvesse uma luz oriunda dos vaga-lumes que nos acompanhavam.
Sei que eu fiquei e meu caminho foi.
Quando outro
caminho virá? Aparecerá um atalho para o mesmo caminho ou para
outro? Definitivamente, não sei. Mas, espero.
Quero estradas, caminhos, armadilhas,
emboscadas. Quero tensão, emoção, aventura, felicidade, espanto e calmaria.
Quero um novo rumo, quero uma terceira opção. Chega de estrada duplicada;
prefiro uma via aberta e uma encruzilhada.